Recepcionados na sede da Ouro Verde, o Diretivo RH discutiu, no dia 20 de maio, a importância cada vez mais presente do ESG no dia a dia das empresas e de suas estratégias.
O ESG, sigla de environmental, social e governance, em inglês, tem se tornado fator estratégico em diversas empresas. Uma sociedade mais crítica e atuante, a pressão causada pelas mudanças climáticas, os movimentos de justiça social e investidores que avaliam a aplicação dos seus recursos por meio também de fatores não financeiros, têm sido os grandes fatores que trazem os conceitos do ESG cada vez mais para a luz da análise e da ação. O tema do último encontro do Diretivo RH, teve como condutor o anfitrião Hélcio Tessaro, diretor de RH da Ouro Verde. Na empresa, os participantes puderam conhecer os principais programas que a Ouro Verde tem implantado, seguindo Critérios ESG. Além disso, outras empresas também puderam expor seus avanços no tema. Uma das propostas do Diretivo RH, inclusive, é compor um núcleo de estudo específico sobre ESG
Conceito que cada vez ganha mais força G, para a troca de boas práticas.
A sigla ESG, traduzidas em português como ambiental, social e governança, foi utilizada pela primeira vez em 2004 em uma publicação do Pacto Global, iniciativa do setor privado para o desenvolvimento sustentável vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). Desde então, as ações voltadas para a sustentabilidade ganharam amplitude dentro das empresas e têm sido diferenciais imprescindíveis para sua manutenção no mercado. A finalidade é apoiar práticas que melhorem a sociedade como um todo e dar visibilidade e transparência para as ações.
CONFIRA AQUI A ENTREVISTA COM HÉLCIO TESSARO, QUE AMPLIA SUA VISÃOSOBREO TEMA E AS PRÁTICAS DA OURO VERDE EMESG.
O ESG visto na prática diária com a Ouro Verde
De olho na jornada ESG, a Ouro Verde há vários anos trata o tema como prioridade estratégica na companhia. No encontro, Hélcio Tessaro destacou o quanto pensar em sustentabilidade tem sido visto como um bom negócio, que vai muito além do caráter socioambiental atrelado às empresas de valor. “A gestão sustentável minimiza uma série de riscos, alavanca a eficiência de processos, protege contra a perda de talentos e contribui com a motivação dos colaboradores. Sem falar que isso faz bem ao mundo e estamos aqui também para isso”, resume. Presente ao evento, o gerente de Sustentabilidade e ESG na Ouro Verde, Giuliano Marchiani, destacou os princípios e as principais ações da companhia. A discussão envolveu diretores da Exxon Mobil, Copel, Electrolux, New Holland, Mondelez, Positivo Tecnologia, Rumo e Volvo que também apresentaram rapidamente ações ESG desenvolvidas em suas companhias.
[box] Ouro Verde
Há 48 anos no mercado e com mais de 35 mil ativos sob gestão, a Ouro Verde é uma das maiores empresas de gestão e terceirização de frotas de automóveis, máquinas e equipamentos pesados do Brasil. A história da companhia começou em 1973, com a fundação da Transportadora e Cerealista Ouro Verde, em Ponta Grossa, e desde 2019 a empresa é controlada pela Brookfield Asset Management. Atualmente conta com mais de 1.400 empregados e sua matriz fica em Curitiba, PR. [/box]
“O ESG, na verdade, não é exatamente uma novidade. Nada mais é que a boa e velha sustentabilidade, que foi construída na década de 70. Trata-se de uma evolução natural da narrativa, mas que agora vem com uma visão pragmática embasada em resultados que envolvem questões comerciais e financeiras”.
Giuliano Marchiani
Gerente de Sustentabilidade e ESG na Ouro Verde
Algumas ações de ESG da Ouro Verde
- O Programa Amanhã é voltado ao crescimento e desenvolvimento de estudantes residentes na comunidade onde a empresa atua, por meio da inclusão e preparação para o mercado de trabalho. Atua sob critérios de meritocracia, com a possibilidade de efetivação e investimento na graduação dos jovens.
- O Programa Juntos somos Mais estimula o espírito solidário dos colaboradores. Em 10 anos, 430 colaboradores participaram de mais de 30 projetos de voluntariado, beneficiando 106 mil pessoas.
- Para 2022 serão desenvolvidos o Programa 100% Ética, voltado aos conceitos de compliance dentro da companhia; o Programa Viva Mais, focado no bemestar, saúde e qualidade de vida dos colaboradores; Programa de Meio Ambiente, focado em economia circular; Programa Mais Inclusão, para ampliação da presença das mulheres na operação, na liderança, bem como PCDs e 50+ e um grande programa de estratégias de posicionamento em negócios verdes.
Os avanços do Programa de Formação de Líderes
O Programa de Formação de Líderes, iniciativa do grupo Diretivo RH em parceria com a Lapidus Network teve no mês de maio o Módulo VIII: “Planejamento e Execução do Projeto” com a condução dos consultores Gianfranco Muncinelli e Gustavo Abib. Os Módulos VIII e IX, em junho e julho, completam a carga horária de 108 horas contratada pelas empresas para o Programa, culminando na última semana de julho com o lançamento da venda dos ingressos do Projeto Jogo por um TETO.
Com a possibilidade do retorno aos encontros presenciais, a execução dos módulos do Programa têm sido itinerante, permitido que os participantes possam conhecer as estruturas de muitas empresas. O grupo, que anteriormente já havia estado na Positivo Tecnologia (Março), visitou a Volvo (Abril) e a Ouro Verde (Maio).
Jogo por um Teto: bastidores animadíssimos
Ao mesmo tempo em que concluem os módulos de conteúdo, a atividade prática do Programa de Formação de Líderes, o Jogo por um Teto, acelera de forma rápida. Os diversos pilares do projeto têm cumprido uma agenda afinada de escolha de fornecedores para atender aos requisitos de produção do grande evento, que acontecerá no dia 12 de novembro, no Estádio Couto Pereira. Além disso, os pilares Comercial e de Parcerias avançam nas proposições de busca de patrocínios e atrações para a ação. A cada semana, há um report atualizado entre todos os pilares para o acompanhamento do status global do projeto.
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Conteúdo por: Angela Wanke