Ampliando a discussão sobre a pauta ESG, o encontro de junho do Diretivo RH debateu, sob a coordenação da consultoria da HSM, como as empresas podem avançar nessa agenda com o futuro.

A pauta ESG está avançando dia a dia.  Viabilizar uma forma mais inteligente de produzir, consumir e viver que promova ganhos à sociedade e ao planeta é tema que saiu dos assuntos periféricos e passou a ter presença cada vez mais constante no mercado de capitais e de investimentos.

É claro que temos ainda enormes desafios, porém há centenas de inovações, vontades, necessidades e tecnologias que impulsionam uma transformação que não tem mais volta. Seja pela oportunidade que isso traz ou pela pressão cada vez mais forte de vários grupos: a revolução ESG está à caminho.

Mas e aí? Qual o papel das empresas – e de suas lideranças – para protagonizar o futuro dentro desse espírito? E qual é o papel do RH nessa jornada?
Uma rodada de debates, entre os participantes do grupo Diretivo RH, sob a condução da consultora, economista e empreendedora social Bruna Rezende, buscou reflexões sobre o quanto as empresas do Diretivo RH tem avançado no tema.
À convite da HSM, Bruna trouxe exemplos de empresas brasileiras, falou sobre a Matriz da Materialidade, que permite elencar os valores que fazem sentido para a empresa, a necessidade de estabelecimento de métricas para ver a evolução etc. “O RH tem um papel fundamental nessa jornada. Esse movimento é feito de pessoas, então conduzir e desenvolver novas habilidades e mentalidades para esse movimento, até mesmo preparando os profissionais para as novas carreiras que nascerão, é papel estratégico do RH, que precisa estar na agenda das lideranças“, reforça.

ESG: uma discussão que está apenas começando

Como tema cada vez mais presente nas organizações, o ESG foi mais uma vez o destaque dos debates no encontro on-line, que teve como anfitriã, Daniele Fonseca, do EBANX (veja opinião a seguir)

“Desde que Larry Fink, CEO da Black Rock, o maior fundo de investimento global com 7 trilhões em ativos sob gestão, chamou a atenção do mercado financeiro para colocar em prática ações concretas para reduzir os danos e caminhar para uma economia mais sustentável e de baixo carbono, o mundo passa a entender que impacto social e lucro são objetivos conjugados no mesmo tempo”, destacou a palestrante Bruna Rezende, a convite da HSM. Confira em material complementar a entrevista com a consultora.

Para saber um pouco mais sobre o tema, acesse os links

“A proteção ao meio ambiente, além de não atrapalhar em nada o desenvolvimento econômico, tem o potencial de gerar ganhos vultosos, da ordem de 25% ao ano.” Acesse o link (Exame, 2021).

 

 

“u$ 288 BI foram injetados em investimentos sustentáveis em todo o mundo em 2020. O montante representa um aumento de 96% em relação ao ano de 2019 inteiro.” Acesse o link (The Nature Conservancy, 2021).

 

 

“60% dos lucros do negócios são “perdidos” com  gastos desnecessários ligados ao consumo excessivo de matéria-prima e recursos naturais.” Acesse o link (Mckinsey, 2012)

 

“60% dos líderes ESG usam as redes sociais para contar sua história e mostrar como fazem a diferença no mundo. Inclua os canais digitais na sua estratégia de comunicação com stakeholders!” Acesse (PWC)

 

Nós sempre falamos de influência no Diretivo RH e sim, vejo que nós, de RH, podemos provocar nossas
organizações para ações concretas no que se refere ao ESG. Muitas empresas já têm clara suas práticas de governança e fazem muitas ações sociais e de meio ambiente, mas precisamos tratar isso de forma mais ampla, reunindo as práticas sob um mesmo olhar de gestão. E também vejo como fundamental nossa instrumentalização, ampliando nosso conhecimento, discussão e envolvendo mais pessoas. Vejo no Diretivo uma fonte de inspiração também muito importante para a troca de boas práticas. Esse já é nosso segundo encontro sobre o tema e a discussão só evolui. Um movimento que é bom para as empresas, bom para os profissionais, bom para a sociedade e, fundamentalmente, excelente para o futuro que queremos construir.

                   Daniele Fonseca,
CPO – Chief People Officer do EBANX

Conteudo por: Angela Wanke
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